Resumo do Livro Estado, Governo, Sociedade: Para uma teoria geral da política.
Resumo do Livro Estado, Governo, Sociedade: Para uma teoria geral da política.
O livro Estado, Governo, Sociedade foi escrito pelo Professor, filósofo e escritor italiano Norberto Bobbio (1909 - 2004). Sua 14ª Edição, de 1987, divide-se em três capítulos.
No primeiro, o autor aborda “I. A grande dicotomia:
público/privado”. O primeiro termo, público, na obra é considerado forte
e o segundo, privado, fraco. Para ele a esfera do público chega até onde começa
a esfera do privado e vice-versa. Aumentando a esfera do público, diminui a do
privado, e aumentando a esfera do privado diminui a do público.
Para o autor, o vínculo que une o Estado aos cidadãos é permanente e irrevogável, enquanto o
vínculo contratual é revogável pelas partes. Quanto ao termo primado do privado, os institutos principais são a família, a propriedade, o contrato e
os testamentos.
Bobbio cita Locke, o qual fala sobre a inviolabilidade da propriedade [...] eixos de concepção do liberal do Estado e estado mínimo.
Ainda no primeiro capítulo, fala-se sobre o primado do público, contraposição do interesse coletivo ao interesse individual
e sobre a necessária subordinação. Ele significa o aumento da intervenção
estatal na regulação coativa dos comportamentos dos indivíduos e dos grupos
infra-estatais [...]
Para o autor a [...] Distinção público privado se duplica na
distinção política/economia, com a consequência de que o primado do público
sobre o privado é interpretado como primado da política sobre a economia [...].
O
segundo significado da dicotomia. Não confundir “público” com manifesto, aberto
ao público, feito diante de espectadores e por “privado”, ao contrário, aquilo
que se diz ou se faz num estrito círculo de pessoas e, no limite, em segredo.
No
segundo capítulo, “II. A sociedade
civil” o autor fala sobre a dicotomia sociedade civil/Estado. Negativamente, entende-se esta
como sendo a esfera das relações sociais não reguladas pelo Estado, e este como
o conjunto dos aparatos que num sistema social organizado exercem o poder
coativo.
Os partidos políticos têm um pé na sociedade
civil e um pé nas instituições. A opinião pública tem papel fundamental, pois
sem esta a sociedade cível pode perder sua função e até desaparecer.
De acordo com Bobbio, Marx
chama de “sociedade civil” o conjunto das relações econômicas constituídas da
base material. Gramsci chama de sociedade civil a esfera na qual agem os
aspectos ideológicos que buscam exercer a hegemonia e, através da hegemonia,
obter o consenso.
Para o autor, Civil society de
Ferguson é civil não porque não porque se distingue da sociedade doméstica ou
da sociedade natural, mas porque se contrapõe às sociedades primitivas. A
société civite, estado de corrupção, segundo
Rousseau. A variedade
de significados da expressão “sociedade civil” verificada na digressão histórica.
No
terceiro capítulo, “III. Estado, poder e governo”, o autor fala sobre a história
das instituições políticas e história das doutrinas políticas, fontes para o
estudo do Estado. Como fonte incluem-se as leis, que regulam a relações entre
governantes e governados. Os estudos foram estendidos aos escritos, testemunhos
dos atores, das avaliações dos contemporâneos, estudo do parlamento e outros.
Convencionou-se atribuir o estudo do Estado às disciplinas filosofia política e
ciência política. Estado como ordenamento jurídico e Estado como uma forma de
organização social.
Bobbio também fala sobre as Teorias
sociológicas do Estado: a marxista (base econômica e superestrutura),
preocupada com a mudança social, e a funcionalista (descente de Persons,
concebe o sistema global em seu conjunto como diferenciado em quatro
subsistemas: pattern-mainternance, goal-attainment,
adaptation, integration), preocupada com o problema da conservação social.
Segundo o autor, no ponto
de vista sistêmico de Easton e Almond prevaleceu para representar o
funcionamento do Estado. A função das instituições políticas seria a de dar
respostas às demandas provenientes do ambiente social.
De acordo com Bobbio, no
século XIX surge a ideia da inevitável extinção do Estado ou ao menos da sua
redução os mínimos termos.
Além do livro Estado, Governo, Sociedade, as obras: A era dos direitos; Liberalismo e democracia; O futuro da democracia e Direita e esquerda estão entre as publicações de Norberto Bobbio mais citadas.
Para o autor, Civil society de
Ferguson é civil não porque não porque se distingue da sociedade doméstica ou
da sociedade natural, mas porque se contrapõe às sociedades primitivas. A
société civite, estado de corrupção, segundo
Rousseau. A variedade
de significados da expressão “sociedade civil” verificada na digressão histórica.
No
terceiro capítulo, “III. Estado, poder e governo”, o autor fala sobre a história
das instituições políticas e história das doutrinas políticas, fontes para o
estudo do Estado. Como fonte incluem-se as leis, que regulam a relações entre
governantes e governados. Os estudos foram estendidos aos escritos, testemunhos
dos atores, das avaliações dos contemporâneos, estudo do parlamento e outros.
Convencionou-se atribuir o estudo do Estado às disciplinas filosofia política e
ciência política. Estado como ordenamento jurídico e Estado como uma forma de
organização social.
Bobbio também fala sobre as Teorias
sociológicas do Estado: a marxista (base econômica e superestrutura),
preocupada com a mudança social, e a funcionalista (descente de Persons,
concebe o sistema global em seu conjunto como diferenciado em quatro
subsistemas: pattern-mainternance, goal-attainment,
adaptation, integration), preocupada com o problema da conservação social.
Segundo o autor, no ponto
de vista sistêmico de Easton e Almond prevaleceu para representar o
funcionamento do Estado. A função das instituições políticas seria a de dar
respostas às demandas provenientes do ambiente social.
De acordo com Bobbio, no
século XIX surge a ideia da inevitável extinção do Estado ou ao menos da sua
redução os mínimos termos.
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