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04/09/2023



Inscrições para o Embaixadores da Cidadania abrem nesta segunda-feira (4/9)


Selecionados podem receber até R$ 8 mil pela posição na avaliação final


O Embaixadores da Cidadania, um programa realizado pela parceria da Universidade Federal de Goiás (UFG) com a Controladoria-Geral do Estado de Goiás (CGE-GO),abre suas inscrições nesta segunda-feira (4). A iniciativa busca capacitar os participantes na promoção de ações transformadoras que incentivem o exercício da cidadania. Além da participação da UFG, o desenvolvimento do projeto conta com o apoio da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura de Goiás (Seinfra).

Podem se inscrever pessoas com idade igual ou superior a 16 anos, residentes no Brasil, ou de cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Os interessados devem acessar a página do projeto e realizar o preenchimento do formulário online até o dia 11 de setembro.

A divulgação da lista de selecionados para integrar o projeto está prevista para o dia 12 de setembro. Nesta primeira fase, serão disponibilizadas 1,5 mil vagas. Conforme o cronograma, os selecionados terão formação de 40h em pautas relacionadas à democracia, transparência pública, cidadania e políticas públicas, com toda a carga horária ministrada de forma remota.

Com a certificação, a segunda fase do programa aplicará o conhecimento teórico em ações práticas, como workshops e materiais para execução de uma ação de impacto social no Estado de Goiás. Ao final do projeto, serão distribuídas 30 mil reais entre as 10 ações de impacto social melhor avaliadas. Além disto, o participante contará com a certificação de 120h, que o permitirá identificar problemas públicos e fomentar ações para a segurança da participação cidadã.

18/12/2021



SAÚDE

HUB estrutura ambulatório de dieta cetogênica para tratamento de pacientes com epilepsia refratária

Fruto de projeto de extensão com envolvimento de estudantes de Nutrição da UnB, serviço oferece alternativa para cuidado em casos de difícil controle


Da Neurologia Infantil do HUB - 17/12/2021

Serviço oferecido pelo HUB já tem atendido pacientes com epilepsia secundária a algumas condições de saúde. Foto: Beto Monteiro/Secom UnB


O Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), oferece um novo serviço para pacientes que apresentam epilepsia de difícil controle medicamentoso. O ambulatório é resultado de um projeto de extensão universitária de autoria da professora Lisiane Seguti, da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, e é coordenado pelo neurologista infantil Paulo Lobão. A iniciativa conta ainda com a participação efetiva da nutricionista do HUB, Juliana Rolim, e da nutricionista voluntária Shila Hargreaves, além dos médicos residentes da Neurologia Infantil do HUB e de alunos bolsistas e voluntários do curso de graduação em Nutrição da UnB, como os tutores Tauã Veloso Araújo e Fernnanda Sá Rodrigues.


A dieta cetogênica (DC) é um tratamento alternativo indicado para o controle de crises epilépticas, especialmente quando os resultados obtidos com os medicamentos não são satisfatórios. É uma dieta com elevado teor de gorduras, pobre em carboidratos, adequada em proteínas, que mimetiza no organismo os efeitos bioquímicos benéficos do jejum. Trata-se de uma dieta complexa, que demanda esforço e colaboração multiprofissional, com equipe médica e nutricional bem integrada, além do apoio e da participação ativa da família do paciente, a fim de favorecer a adesão e minimizar os efeitos adversos.


Desde a implantação do serviço no HUB, em maio deste ano, algumas crianças foram elegíveis para tratamento com DC. Foram atendidos pacientes com epilepsia secundária a algumas condições, como: esclerose tuberosa, síndrome de Lennox-Gastaut, deficiência da GLUT-1, hiperglicinemia não cetótica, dentre outras.


Thaiza Ribeiro Costa é uma das pacientes atendidas pelo projeto. Ela apresenta a síndrome de Lennox-Gastaut, uma encefalopatia epiléptica grave, e já tinha utilizado 14 diferentes fármacos anti-crise. Apresentava até oito crises diárias, quando chegou ao serviço. Atualmente, chega a ficar alguns dias sem apresentar nenhuma crise. Gislene, sua mãe, diz estar muito satisfeita com os resultados obtidos com a DC: “Desde agosto, quando começamos com a dieta, consegui notar melhora não somente na frequência das crises, mas também no comportamento. Embora trabalhosa, tem valido muito a pena, levando em consideração os avanços alcançados”.


“É muito comum que, num primeiro contato, os pacientes e seus familiares estranhem a grande quantidade de alimentos gordurosos da dieta”, explica Tauã Veloso, estudante de Nutrição e tutor no projeto. No entanto, apesar da proporção de gordura ser maior em relação aos outros alimentos, a necessidade nutricional de cada paciente é calculada individualmente e a proposta de dieta é construída levando em consideração as preferências e limitações dos pacientes.


É importante lembrar também que, após dois ou três anos de tratamento com a DC, muitos pacientes alcançam resultados tão satisfatórios que conseguem flexibilizar a dieta ou até mesmo voltar à alimentação normal, mantendo bom controle da epilepsia. Essa proposta de tratamento por meio da mudança de hábito alimentar propicia redução, ou mesmo suspensão, dos medicamentos, diminuição de internações e visitas hospitalares e dos custos relacionados, o que impacta, de forma notável, a qualidade de vida do paciente.


Os estudantes do curso de Nutrição vêm trabalhando intensivamente para a real efetivação do projeto, promovendo reuniões semanais para revisão de literatura e discussão de casos clínicos, o que resultou na elaboração de um protocolo nutricional de atendimento. A equipe de alunos, juntamente com os nutricionistas responsáveis, organizaram um guia da dieta cetogênica, que é fornecido ao paciente. Além disso, foi criado um caderno de receitas para suporte da equipe e divulgação aos pacientes e seus familiares. Um perfil no Instagram (@dietacetogenicahub) está disponível para esclarecer algumas dúvidas e fornecer explicações sobre o tipo de tratamento e como os pacientes podem se beneficiar dele.


Para os alunos de Nutrição, o projeto enriqueceu a formação acadêmica, oferecendo oportunidades únicas de aprendizado, experiência e prática, que foram muito prejudicados com a pandemia. O contato direto com o paciente foi gratificante, já que beneficia não apenas a formação do futuro profissional, mas também a toda população, que será atendida por um profissional melhor capacitado.


Disponível em: https://noticias.unb.br/112-extensao-e-comunidade/5418-hub-estrutura-ambulatorio-de-dieta-cetogenica-para-tratamento-de-pacientes-com-epilepsia-refrataria

02/03/2021

MEC e UFG desenvolvem projeto de inteligência artificial para reduzir evasão

 

Tecnologia é desenvolvida no Centro de Excelência em Inteligência Artificial da UFG


Texto: Ana Paula Vieira

Foto: Wesley Menezes





O projeto “Inteligência Artificial para Auxílio de Ações que Visam à Redução da Evasão no Ensino Superior” foi tema de reunião nesta sexta-feira (26/2) entre a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC), a UFG e as Universidades Federais de Itajubá (Unifei), de São Carlos (UFSCar), do Pampa (Unipampa) e do Pará (UFPA). A UFG, por meio do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia), está desenvolvendo um modelo preditivo da evasão. As outras instituições participam do projeto piloto fornecendo dados.

Participaram, pela UFG, o reitor Edward Madureira, a vice-reitora Sandramara Matias, a pró-reitora de Graduação Jaqueline Civardi e os professores da Administração Marcelo Tete e da Informática Anderson Soares, envolvidos no desenvolvimento da solução. Também estiveram presentes o secretário de Educação Superior Adjunto do MEC, Tomás Dias Sant’ Ana, o diretor de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior, Eduardo Gomes, além de reitores e autoridades das universidades envolvidas.

O professor Marcelo Tete apresentou uma revisão de literatura sobre métodos preditivos em evasão no ensino superior e explicou que o tema é muito estudado, mas com enfoque na predição da evasão o projeto é inovador e pioneiro. Segundo ele, a partir dos anos 2000 surge uma maior preocupação em usar as tecnologias digitais para identificar com um pouco de antecedência sinais comportamentais que pudessem orientar ações preventivas na questão da evasão. A partir de 2021, ocorrem os primeiros casos de big data e técnicas de machine learning para predição de evasão e desenvolvimento de ações de apoio ao sucesso do estudante. “É uma área que está crescendo bastante”, analisou Tete.

Anderson Soares mostrou partes de tecnologias em desenvolvimento no Ceia/UFG para a construção do modelo de inteligência artificial preditiva e a criação de assistente inteligente para comunicação com alunos. Um dos destaques é o uso de interface conversacional com voz no assistente inteligente. Ou seja, o atendimento não será somente por texto. O professor ressaltou que, na tecnologia de reconhecimento por fala, a UFG chegou a décimos de uma eficácia de 90%, que é o índice da Google. “A gente está se desdobrando. Tem alguns pontos críticos que a gente precisa da ajuda de vocês principalmente para superar a questão do acesso aos dados e continuar a atingir os objetivos”, resumiu Anderson.

O projeto tem novas etapas a serem realizadas dentro da duração total de 24 meses e se encerra em janeiro de 2022.


Disponível em: https://reitoriadigital.ufg.br/n/139013-mec-e-ufg-desenvolvem-projeto-de-inteligencia-artificial-para-reduzir-evasao

Fonte: Reitoria Digital/ UFG

22/12/2020

UFG pode auxiliar no armazenamento de vacinas da Covid-19



Vacinas de RNA mensageiro exigem temperaturas de -70ºC. A UFG pode armazenar mais de 600 mil vacinas


O reitor da Universidade Federal de Goiás, Edward Madureira anunciou que a universidade poderá auxiliar o governo do Estado de Goiás no armazenamento de vacinas da Covid-19 fabricada pela PFizer com base no RNA mensageiro que exigem uma refrigeração de -70ºC. Esta é a vacina que já está sendo aplicada em países como Reino Unido e EUA.

Hoje a UFG possui mais de 20 refrigeradores em diversas unidades acadêmicas que armazenam amostras de pesquisa, como Instituto de Saúde Pública e Patologia Tropical (IPTSP), Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Escola de Agronomia, Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ), Instituto de Química (IQ), entre outros . O reitor informou que até o momento a UFG poderia armazenar 600 mil doses da vacina, mas os pesquisadores estão fazendo um esforço de remanejamento das amostras avaliando a possibilidade de ceder mais espaços para auxiliar na vacinação dos goianos. 

O ultrafreezer utiliza um gás diferente que permite chegar a temperaturas de até - 80ºC. O reitor da UFG informou que está em contato com o governador e com a Secretaria Estadual de Saúde. Veja abaixo o vídeo com um dos ultrafreezers da UFG que está no IPTSP (Rede Goiana de Pesquisa em Tuberculose).







URL disponível em: https://www.ufg.br/n/137233-ufg-pode-auxiliar-no-armazenamento-de-vacinas-da-covid-19


Fonte: Secom UFG

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USP vai testar milhares de fármacos para tratar o novo coronavírus

Foto: Marcos Santos/USP Imagens Em parceria com farmacêuticas, Instituto de Ciências Biomédicas testa medicamentos já existentes,...